Lâmpadas incandescentes, que costumam dar um ar mais aconchegante aos ambientes por causa do tom amarelado da iluminação, estão com data marcada para sair de cena. Até 2016, as lâmpadas que não atingirem os índices de eficiência luminosa estabelecidos pela Portaria Interministerial 1.007, de 31 de dezembro de 2010, não poderão mais ser fabricadas, importadas ou comercializadas no Brasil.
As incandescentes são as preferidas nas residências brasileiras, com consumo de 237,5 milhões de lâmpadas por ano. A retirada do produto do mercado está sendo feita gradativamente. Em junho, lâmpadas de 75 e 100 W deixarão de ser vendidas no atacado e no varejo. Até dezembro, não serão mais comercializadas as de 60 W.
A portaria foi motivada pela necessidade de reduzir o consumo de energia. A conversão de energia elétrica em luz e calor varia de um tipo de lâmpada para o outro e, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), as incandescentes transformam apenas 5% da energia em luz – os outros 95% são dispersados em forma de calor. Nas fluorescentes compactas, os valores passam para 15% e 85%, respectivamente. As LEDs convertem 30% da energia em luz e 70% em calor.
Lorena Tabosa – O Estado de S.Paulo