Para o artista, laureado em festivais de cinema nacionais e internacionais, ser reconhecido por seu trabalho é sempre motivo de grande alegria, em especial, se for de uma nova premiação como o 2º Festcine Maracanaú.
Ele ressaltou a importância do investimento numa educação voltada para a arte. "A arte sempre virá para auxiliar as pessoas numa forma de se unir em busca do amadurecimento e evolução. Essa possibilidade que se abre numa cidade como Maracanaú é uma forma muito legal de crescimento e transmissão dos conhecimento para a população de lá", afirma.
Com 47 anos de idade, 20 dedicados à carreira artística, Claudio esteve recentemente no ar como Nivaldo na trama das 19h, "Morde & Assopra". Junto com Ana Rosa, que interpretava a esposa Dinorá, a dupla atuava no núcleo da fazenda de Abner (Marcos Pasquim). Antes, ele teve visibilidade como o chefe de família rabugento Onofre, de "Viver a vida" (2009), além de ter participado do seriado "A Grande Família" (2010) e da minissérie "Queridos Amigos" (2008). Ainda no currículo, longas como o "Céu de Suely" (2006) e "5 Frações de uma Quase História" (2007) e muitas peças de teatro.
Depois da trama de Walcyr Carrasco, os projetos de Claudio estão voltados para o cinema até o final do ano. Mesmo sem querer adiantar muitos detalhes, o ator revelou que fará aulas de montaria ainda este mês para começar a rodar, em novembro, seu próximo personagem, um sertanejo com roteiro baseado em obra de Guimarães Rosa. Ao terminar o filme, retornará aos palcos, em 2012, em algum espetáculo.
Sobre o bom momento em que vive na profissão, Cláudio atribui ao fato de amar o que faz. "Se você se encontra no que gosta de fazer, as coisas tendem a naturalmente terminar bem. Quando não se gosta daquilo que faz, qualquer coisa te esmorece. Quando estamos felizes e fazendo o que queremos, as dificuldades se tornam desafios", reflete.
Apesar de ter fixado residência em São Paulo por conta das demandas de trabalho como ator, Cláudio vive na ponte aérea para se manter presente na vida das duas filhas, uma de dez e 16 anos. Quando não pode vir à terrinha, são elas que viajam. "Por mais que não nos falemos [com tanta frequência], estamos sempre pensando uns nos outros, o que mantem nossa afinação bem forte", conta.