Travesti Cearense

Travesti cearense é uma das vítimas de cárcere privado: A Polícia Civil do Estado de São Paulo desarticulou um esquema de favorecimento de prostituição e cárcere privado contra 11 travestis. Pelo menos um cearense está entre as vítimas. Um maquiador foi preso em flagrante, por favorecimento de prostituição e tráfico interno de pessoas. As informações são da assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).


Até a noite de ontem ainda não havia dados sobre a identidade dos rapazes. A assessoria não soube informar quantos cearenses faziam parte do grupo que estava sendo aliciado. Disse apenas que dos 12, com idade entre 17 e 27 anos, apenas um era do interior paulista - o restante viera dos estados de Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Mato Grosso, Amazonas e Rio de Janeiro. 

O caso foi desvendado após um jovem ligar para a Polícia Militar e denunciar que estava sendo mantido em cárcere privado, em uma residência na avenida Miruna, Planalto Paulista, zona sul da Capital. De acordo com informações repassadas pela assessoria de imprensa, o homem disse ser de Manaus (AM) e que estava na casa onde funcionava o esquema. 


Ao chegarem no local da denúncia, policiais encontraram quatro travestis na calçada e oito dentro da casa. Um deles se identificou como sendo o denunciante e apontou para um outro rapaz, um maquiador de 26 anos, conhecido como Scarlat, que seria o acusado de aliciar as vítimas.

Em nota publicada pela assessoria da SSP, o denunciante disse que todos faziam “programas”, mas “Scarlat” seria responsável pela casa. Os programas eram agendados na residência, mas realizados em outros lugares. O rapaz contou que “Scarlat” recebia uma porcentagem de cada programa por ser o intermediador. Ele e as outras vítimas relataram à Polícia que o acusado agendava “programas” e recebia comissão. Alem disso, o acusado ameaçava de morte quem recusasse o programa agendado.

O jovem relatou que conheceu “Scarlat” pela internet e aceitou o convite para “fazer programas em São Paulo”, devendo apenas arcar com a passagem aérea. Fonte: O Povo

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